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terça-feira, 31 de maio de 2011

Espumas

As espumas frias começaram a ser criadas na cozinha do Restaurante El Bulli de Ferran Adrià, na cidade espanhola de Girona, em 19 de março de 1994. O Chef Adrià e sua equipe tiveram esta ideia quando estavam em uma loja de sucos e notaram a espuma que se formava no alto do copos. Desde 1990 a equipe trabalhava ana ideia de criar uma mousse mais leve, mas com sabor mais intenso do que as mousses tradicionais e foram fazendo inúmeras experiências.
Com a criação das espumas Adrià conseguiu transformar um conceito clássico, a mousse ( espuma em francês ) em algo novo e entusiasmante.
As espumas são um produto típico dos tempos atuais. Formadas a partir de um único "produto base" e ar, elas retêm todo o sabor e conteúdo nutricional do alimento, e,  como seria de se esperar, são muito leves. Tais características são importantes para uma sociedade que se preocupa cada vez mais com uma dieta saudável, porém saborosa, que não leve ao aumento de peso.
As espumas são preparadas com sifões. O sifão é um recipiente para servir, por exemplo, creme de leite batido. Ele injeta ar comprimido  no ingrediente por meio de uma cápsula N2O, deixando-o leve e espumante.
As espumas raramente são servidas sozinhas e geralmente acompanham outros alimentos, mas é importante ressaltar que um sifão de 500 ml contém mistura suficiente para servir 6-8 pessoas. Sempre guarde as cápsulas em lugar seguro, longe de qualquer fonte de calor. Use uma cápsula de cada vez, a não ser que a receita especifique diferente. Nunca use mais do que duas. Indico o sifão da marca iSi, tipo Gourmet Whip para as receitas apresentadas aqui.
Como acontece com todas as novidades culinárias, as espumas atraíram críticas negativas. Existem espumas boas e outras não tão boas, assim como existem mousses que fazem sucesso e outras que não são apreciadas, mas de uma coisa tenham certeza: as espumas continuarão a fazer parte da culinária mundial porque são econômicas, saborosas e funcionam tanto como  elemento principal de um prato, assim como acompanhamento.



Sifão iSi Gourmet Whip
A espuma pode ter diferentes tipos de consistência. Apresento aqui duas receitas com tipos diferentes de espumas. Uma salgada, com espuma de aspecto cremoso e outra doce, na qual a espuma tem a consistência de esponja.


Espuma de Batata

Espuma de Batata

Para esta receita é necessário um sifão de 500 ml e duas cápsulas de gás, além de batatas secas e farinhentas.

Ingredientes
Para a espuma
250 g de batatas cortadas em pedaços
125 g de creme de leite
35 ml de azeite de oliva extravirgem e mais um pouco para pingar
sal

Para a cebola caramelizada
250 g de cebola cortada em tirinhas
85 ml de azeite de oliva suave
100 ml de água

Para o zabaione
2 gemas
30 ml de água fervente

Modo de Preparo
1. Colocar a batata numa panela com água fria, deixar ferver e cozinhar por cerca de 20 minutos ou até amolecer.
2. Escorrer, mas reservar 100 ml da água de cozimento.
3. Bater a batata cozida e a água de cozimento reservada no liquidificador.
4. A batata vai se transformar em purê. Vá acrescentando o creme de leite aos poucos enquanto bate.
5. Juntar o azeite em fio até obter uma emulsão lisa.
6. Temperar com sal a gosto.
7. Peneirar o purê e colocar no sifão com a ajuda de um funil. Carregar a cápsula, sacudir e manter aquecido em banho-maria a 70°C.
8. Para caramelizar a cebola, fritar as mesmas vagarosamente no azeite por cerca de 20 minutos ou até dourar. Escorrer o excesso de azeite e juntar um pouco de água. Cozinhar até a água evaporar. Repetir este processo por aproximadamente 20 minutos ou até a cebola ficar com a textura de uma geléia e cor de caramelo. Temperar com sal e reservar na mesma panela para reaquecer depois.
9. Para o zabaione, por a gemas numa tigela, bater com batedor ou fouer e em seguida juntar a água fervente em fio. Bater vigorosamente sobre fogo médio até se tornar uma emulsão. Temperar com sal.
10. Para servir, reaquecer a cebola. Por uma colher em cada taça, cubrir com uma camada de zabaione e terminar com a espuma quente de batata e um fio de azeite.


Espuma de Pistache
Espuma de Pistache

Use o sifão combinado com o microondas para criar esta espuma com aspecto de esponja. Se preferir, substitua o pistache pelas mesma quantidade de amêndoas, avelãs, nozes ou amendoim. Esta receita pede um sifão de 500 ml, 2 cápsulas de gás e 4 copos plásticos.

Ingredientes
Espuma
75 g de pistaches sem pele e sem sal inteiros
25 g de pistaches sem pele e sem sal ralados, para servir
75 g de açúcar
20 g de farinha de trigo
4 claras ( 150 g de peso )

Calda de Chocolate
250 ml de água
70 g de açúcar
125 g de creme de leite fresco espesso
130 g de chocolate meio amargo, picado finamente

Modo de Preparo
1. Em um processador, bater os pistaches sem pele, o açúcar, a farinha e as claras por 2-3 minutos ou até a mistura ficar com a consistência de um creme firme. Peneirar e encher o sifão. Carregar o gás, sacudir o sifão e gelar por 2 horas ( na geladeira ou dentro de uma tigela com água gelada e pedras de gelo ).
2. Fazer 3 cortes na base dos copos de plástico. Encher os copos até a metade com a espuma e em seguida levar ao microondas de 900 W por 45 segundos, em potência alta.
3. Soltar a esponja com uma faca e desenformar.
4. Servir com pistache ralado salpicado em volta e pingos de calda de chocolate.
5. Para a calda de chocolate, colocar a água em uma panela de fundo grosso. Adicionar o açúcar, o creme e o chocolate picado. Mexer o tempo todo, levando à fervura aos poucos.
6. Deixar ferver suavemente por alguns minutos até a calda cobrir as costas da colher. Para manter a calda aquecida, colocar a panela em banho-maria com água quente e mexer de vez em quando ( não é a panela no fogo e sim com água quente ).

Obs: Estas receitas são do grande Chef  Ferran Adrià que fez com que o mundo e a Zela conhecessem as divinas espumas.

El Bulli
Cala Montjoi - Ap - 30 17480 - Roses
Girona - Spain
tel: 55 (34) 972 150 457

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Risoto de Limão Siciliano e Alho-Poró



Ontem dei uma aula sobre risotos para 20 pessoas na Casa de Eventos Flamboyant. Fizemos o Risoto de Limão Siciliano e Alho-Poró.
Delícia de tarde entre pessoas agradáveis!!!
O Risoto ficou muito bom e a pedidos publico a receita.

Ingredientes

Para o risoto:
1 kg de arroz arbóreo
2 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de manteiga
2 cebolas médias cortadas bem pequeno
100 g de manteiga
2 taças de vinho branco seco de boa qualidade
2 litros de caldo de legumes
4 limões sicilianos grandes
1 talo de alho-poró cortado bem fino em rodelas
100 g queijo pecorino ou parmesão de qualidade, ralado
1 pedaço de pecorino ou parmesão inteiro
sal e pimenta-do-reino a gosto

Para o caldo
1 carcaça de frango grande ou 1 pedaço de músculo
2 cebolas descascadas e cortadas em 2
2 cenouras descascadas, aparadas e cortadas em 3
2 tomates cortados em 4
1 talo de alho-poró
2 talos de salsão cortados em 3
5 folhas de manjericão
2 dentes de alho descascados e inteiros
2 ramos de salsinha
2 ramos de tomilho
1 folha de louro
1 colher (sopa) de sal grosso
2 colheres de sopa de conhaque
2 litros de água
1 punhado de sal grosso

Modo de Preparo

Caldo
1. Colocar todos os ingredientes em uma panela grande. Levar ao fogo alto.
2. Assim que ferver, baixar o fogo e deixar por aproximadamente 40 minutos.
3. Coar e voltar com o caldo para a panela.
4. Atenção com o sal, pois o caldo não deve ser muito salgado e sim saboroso, pois lembre-se que ainda colocará sal e queijo no risoto.

Risoto
1. Picar a cebola em pedaços bem pequenos e o alho-poró em rodelas fem finas ( a parte verde do talo ).
2. Ralar as cascas dos limões e reservar para decoração.
3. Cortar o quarto limão em rodelas bem finas e ralar o queijo inteiro em lascas para decorar. Reservar.
4. Em uma panela alta e grande colocar o azeite, a manteiga e a cebola. Quando a cebola ficar transparente, juntar o arroz. Mexer até ficar bem quente. Se preferir poderá usar manteiga no lugar do azeite ( 30 g de manteiga para 500 g de arroz ).
5. Adicionar o vinho e mexer até evaporar sem deixar secar. O cheiro do álcool desaparecerá.
6. O caldo deve estar numa panela em fogo baixo ao lado da panela de risoto. Colocar uma concha na panela de risoto e mexer sem parar. Quando começar a secar o caldo, juntar outra concha e assim vai até dar ponto ao risoto que deve ser "al dente", ou seja, meio cru po dentro. Não deixe secar demais, pois o aspecto do risoto deve ser um pouco empapado.
7. Após a primeira concha de caldo espremer um limão tendo cuidado para não deixar cair o caroço. Na metade do cozimento do arroz, adicionar as rodelas de alho-poró e espremer outro limão. Antes do final do cozimento espremer o terceiro limão.
8. Desligar o fogo e adicionar a manteiga e o queijo ralado. Mexer bem.
9. Servir os pratos decorados com a rodela e as raspas de limão, e as lascas de queijo.

rendimento: 10 porções

Zela e suas alunas

terça-feira, 24 de maio de 2011

POA, Galeterias e Café no Ponto Org

Galeto Brasile
Cheguei de POA ontem. Fui descansar e como não poderia deixar de ser, tive mais algumas experiências gastrônomicas que dividirei aqui com vocês.
Decidi conhecer uma casa típica dos pampas gaúchos: Galeteria.
O galeto é uma refeição típica das colônias italianas do Sul do Brasil, especialmente daquelas situadas no Rio Grande do Sul. O nome verdadeiro desta iguaria na Itália é "passarinhada" , mas no Brasil substituiram-se os pássaros por pequenos frangos, abatidos ao mês em que nasceram. Em geral são assados na brasa.
Há muitas galeterias espalhadas pela "Serra Gaúcha". Em todas elas é possível experimentar os pratos típicos que compõem o Galeto: Sopa de Capeletti ou Agnolini, Radicce com Bacon, Polenta Frita, Massa ao Sugo.
Antes de qualquer coisa preciso contar que minha primeira experiência em galeteria não foi em POA, mas em Caxias do Sul. Ano passado fiz um tour pela Serra Gaúcha e fui almoçar em uma galeteria com atendimento de primeira, além de servir uma comida simples e deliciosa!!!! Falo do Galeto Brasile. Esta galeteria jamais sairá da minha memória e por isso não posso falar de Galeto sem falar no Galeto Brasile!!!
Pra começar fui atendida pelo garçom Sergio, que foi de uma gentileza ímpar e até trocamos receitas. Levei o vinho e dali por diante nos foram servidos vários pratos começando pela sopa de agnolini, polenta, massa, galeto entre tantos outros...todos muito bem preparados e servidos em quantidades generosas. Se querem conhecer uma galeteria indico a Galeto Brasile!!!

Pratos servidos no Galeto Brasile

Voltando a POA, escolhi a Galeteria Via Vêneto, no bairro Menino Deus. Fui muito bem recebida em uma casa de ambiente grande, porém acolhedor. Sopa e saladas servidas em buffet. O restante dos pratos são servidos em sistema de rodízio nas mesas. Comi muito bem e sai feliz da Via Vêneto.


Depois destes dias em POA estou de volta com muito trabalho pela frente. Pra começar, no sábado ( 28/05 ) estarei no Ponto Org pilotando o Café da Manhã Orgânico e fazendo a manhã de vocês mais saborosa com minhas panquequinhas, omeletes, ovos mexidos, pochè, quente, pães, geléias, bolos e por ai vai....
Espero vocês!!!



Restaurante Galeto Brasile
Rua Os 18 do Forte, 500
Caxias do Sul - RS
tel: 55 (54) 3536-3037


Galeteria Via Vêneto
Av. José de Alencar, 501 - Menino Deus
Porto Alegre - RS
tel:  55 (51) 3233-1400


*Fotos do Galeto Brasile cedidas pelo site do estabelecimento


terça-feira, 17 de maio de 2011

Braço de Cordeiro ao Forno


Esta receita é um exemplo da culinária francesa caseira. A carne é cozida no forno coberta com papel-manteiga, o que permite a evaporação do líquido que concentra o molho ao mesmo tempo em que enriquece o prato, realçando o colorido da carne.
Apresento aqui uma ótima maneira de cozinhar braço de cordeiro ainda filhote. O animal mais velho também pode ser cozido desta maneira, mas será preciso uma assadeira muito maior, assim como o forno.
O cordeiro pertence à família dos ovinos, filhote do carneiro e da ovelha. Sua carne é rica em gordura, macia, suculenta e suavemente perfumada, tem sabor pronunciado, mas não é forte. Pode ser feita grelhada, assada ou cozida. A carne de cordeiro destaca-se pelo seu valor nutritivo, por ser rica em mineirais, como ferro, fósforo e cálcio. Apesar de algumas peças apresentarem alto teor de gordura saturada, esta carne não é entrecortada com gordura como a carne de vaca. Sendo assim, grande parte desta gordura poderá ser retirada antes do cozimento. É uma carne de fácil digestão e raramente está relacionada com processos alérgicos.
O Braço de Cordeiro ao Forno é uma refeição simples, caseira, acolhedora e substancial.

Ingredientes
2 braços de cordeiro, com ossos
azeite de oliva para fritar
24 minicebolas, descascadas
6 tomates, sem pele nem sementes, picados
3 dentes de alho, picados grosseiramente
1 colher de chá de sementes de cominho
1 pimenta-vermelha fresca, cortada ao meio no sentido do comprimento, sem sementes
3 ramos de alecrim
100 ml de vinho madeira
100 ml de vinho do porto
200 ml de suco de laranja fresco
500 ml de caldo de  galinha
sal e pimenta-do-reino a gosto

Para finalizar
azeite de oliva para fritar
1 cabeça de alho, cortada transversalmente
ramos de tomilho
ramos de louro

Modo de Preparo
1. Preaquecer o forno a 190°C. Temperar bem o cordeiro com sal e pimenta. Usar uma  frigideira grande o suficiente para comportar o braço de cordeiro. Aquecer a frigideira em fogo alto.
2. Acrescentar o azeite, o cordeiro e dourar todos os lados da carne, regando-o com azeite.
3. Retirar da panela e dourar o segundo braço.
4. Colocar os dois braços em uma assadeira grande.
5. Juntar as minicebolas e um pouco de azeite em uma panela, adicionar sal e deixar as cebolas dourarem por 5 minutos.
6. Acrescentar o tomate, o alho, o cominho, a pimenta-vermelha e o alecrim; mexer bem e aumentar o fogo.
7. Adicionar os vinhos e deixar ferver, depois despejar sobre o cordeiro e colocar a assadeira no forno em temperatura moderada a alta.
8. Despejar o suco de laranja e o caldo, deixar ferver. Cubrir a assadeira com papel-manteiga e cozinhar no forno por 1 a 1 1/4 hora, virando a carne de vez em quando e, ao mesmo tempo, mexer levemente os legumes e temperos. O cordeiro estará no ponto quando a carne começar a encolher nas articulações.



9. Retirar o cordeiro do forno e deixar esfriar. Remover o cordeiro da assadeira com auxílio de 2 garfos e levar à geladeira por 1 hora.


10. Colocar o cordeiro com a pele para baixo em uma tábua de cortar carnes. Com uma faca grande ou um cutelo, cortar cada braço em 3 pedaços.


11. Aquecer algumas colheres de azeite em uma frigideira bem quente e dourar os pedaços de cordeiro com o alho, o tomilho e o louro em fogo moderado para alto. No final da fritura, o cordeiro deverá estar quase caramelizado.


12. Peneirar o líquido do cozimento, reservar os legumes e descartar a pimenta.
13. Ferver o líquido até reduzir a uma consistência de molho. Remover o excesso de gordura com uma escumadeira. Repor os legumes no molho e aquecer.
14. Servir um pedaço de carne no centro de um prato fundo ( prato de sopa ou de massa ). Espalhar o molho e os legumes em cima da carne e à sua volta.

rendimento: 4 a 6 porções

Dica da Zela: Para aproveitar até o último pedacinho de carne, pegue o osso com as mãos , como faria com um frango...lembre-se que esta é uma comida caseira!!!



sábado, 14 de maio de 2011

Doughnuts ou Donuts de Creme de Leite Azedo



Doughnuts ou Donuts são rosquinhas de massa macia,  fritas e cobertas com açúcar ou glacê. Podem ser redondos, recheados com geléias e cremes, ou em formato de anel, conhecidos como "rings". A massa  leva basicamente farinha, ovos e açúcar e é muito semelhante ao "sonho" brasileiro.
Dizem que sua origem é norte-americana. Reza a lenda que a receita original do donuts foi levada para os EUA pelos italianos. Há quem diga, no entanto, que ela teria sido levada pelos holandeses ou pelos irlandeses e pos ai vai....As origens se perdem no tempo.
Nesta receita uso creme de leite azedo ( sour cream ). Este tipo de creme de leite não é fácil de ser encontrado aqui no Brasil, mas pode ser feito em casa adicionando uma colher de sopa de suco de limão coado para cada xícara de creme de leite, esperar 10 minutos e usar.
Outro detalhe nesta receita é que uso óleo de amendoim para fritar. É um óleo  considerado tão saudável quanto o azeite de oliva, o que o coloca em uma situação privilegiada em relação aos outros tipos de óleo disponíveis no mercado. Sem cheiro ou sabor, o óleo de amendoim é mais resistente que os demais óleos e azeites, inclusive, quando exposto a altas temperaturas. Este óleo não engrossa, não solta fumaça e nem escurece durante o processo de fritura.
Ele é altamente nutritivo, saboroso e de fácil digestão. Rico em vitamina E, nutriente antioxidante que fortalece as células;  ômega 6, um renovador celular; e vitaminas do complexo B, que afastam o mau humor; o óleo de amendoim é a melhor opção por ser gordura vegetal e também por ajudar na diminuição do LDL, conhecido como "colesterol ruim", por ser rico em gorduras monoinsaturadas.  Além disso, tem a vantagem de não ser contra indicado a pessoas alérgicas e possuir quantidade de calorias comum a qualquer óleo.
Como sou e sempre serei nutricionista não poderia deixar de falar um pouco sobre este óleo.

Ingredientes
440 g de farinha de trigo
1 colher de chá de  sal
1 pitada de noz-moscada ralada
1 colher de sopa de fermento em pó
2 ovos médios ( 100 g no total )
250 g de açúcar
200 g de creme de leite azedo ( sour cream )
3 colheres de sopa de leite integral
45 g de manteiga sem sal, derretida
1 colher de sopa de geléia de laranja
2 colheres de chá de raspas de casca de laranja
óleo de amendoim para fritar
açúcar de confeiteiro para polvilhar

Modo de Preparo
1. Peneirar juntos a farinha, o sal, a noz-moscada e o fermento em pó duas vezes. Depois peneirar novamente sobre uma folha de papel-manteiga.
2. Bater os ovos em um tigela grande. Sem parar de bater, adicionar o açúcar uma colher de sopa por vez, até a mistura ficar clara, espessa e cremosa.
3. Juntar o creme de leite azedo, o leite, a manteiga derretida, a geléia peneirada e as raspas de casca de laranja. Misturar.
4. Cuidadosamente, juntar colheradas da mistura de farinha e mexer com uma espátula, apenas para misturar.
5. Com as mãos levemente enfarinhadas, fazer ma bola com a massa, cubrir com um pano de prato limpo e deixar descansar em lugar arejado por no mínimo 20 minutos.


6. Com o auxílio de um rolo, estender a massa até ficar com a espessura de 5 mm. Com um cortador de massa redondo de 6 cm e outro de 1,5 cm, cortar grandes círculos. Depois retirar os centros com o círculo menor. Juntar os retalhos de massa, amassar, estender com o rolo e cortar como antes.
7. Em uma caçarola funda, aquecer o óleo a 180ºC. Com uma escumadeira colocar com cuidado 2 a 3 donuts por vez no óleo quente.
8. Fritar por 1 1/2 minuto de cada lado até ficarem dourados. Retirar com dois espetos e escorrer em papel-toalha.


9. Polvilhar açúcar de confeiteiro por cima antes de servir.

rendimento: 28 donuts

Dica da Zela: Os doughnuts também ficam deliciosos quando recobertos com coco ralado seco. Se preferir poderá pincelar com geléia de damasco peneirada e cubrir com cobertura de chocolate.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dia do Cozinheiro

10/05 - Dia do Cozinheiro

Para mim, cozinhar deve ser acima de tudo divertido e prazeroso. Uma sinfonia de aromas e sabores é sempre um ótimo convite para nossas almas ávidas de novas experiências. Poucas coisas são mais relaxantes do que ficar na cozinha, o melhor lugar da casa, conversando com amigos e não há melhor presente para dar a alguém do que uma refeição gostosa. Esse é o meu mundo, meu trabalho e filosofia de vida: COZINHAR!!! Bon Appétit!!!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Bouquet Garni e Gremolata


Ervas são as folhas e os talos de plantas aromáticas comestíveis. Os óleos essenciais neles presente dão a cada erva seu sabor característico.
As ervas podem ser divididas em dois grupos: duras e macias. As duras suportam o cozimento por períodos mais longos sem perder o seu poder. Algumas são beneficiadas com o aquecimento, que suaviza seu sabor. No grupos das ervas duras estão o alecrim, sálvia, tomilho ( com talos semelhante à madeira ), louro, capim-cidreira e as folhas maiores do orégano mais velho.
As ervas macias devem ser usadas cruas ou adicionadas no final do cozimento. Entre elas estão a cebolinha, manjericão, hortelã, cerefólio, salsa, coentro, estragão, tomilho jovem, manjerona e orégano jovem.
As ervas não podem faltar na culinária. Elas dão um toque de frescor a muitos tipos de pratos. Ao serem usadas juntas, criam um sabor complexo e arredondado. Podem ser considerdas peças básicas e imprescindíveis na culinária e vale a pena fazer experiências com elas.
O famoso bouquet garni nada mais é do que um maço de ervas usado para dar sabor a pratos como sopas e ensopados, onde tem que se eliminar as ervas no final da cocção. Existem vários tipos de bouquet garni, mas a combinação clássica é feita com tomilho, louro, salsa e aipo. Alguns incluem a sálvia, o alecrim e às vezes especiarias, como cravo-da-índia ou pimenta-de-caiena.
Para fazer um bouquet garni, amarre as ervas juntas com um barbante, deixando as folhas de louro por fora, para formar o embrulho; ou amarre tudo dentro de um saquinho de musseline.
O bouquet garni é uma forma francesa de aromatizar a água do cozimento dos alimentos. Em vez de colocar um cubinho de caldo de carne ou galinha na água de cozimento, basta preparar um pequeno bouquet com as ervas, amarrar tudo com um barbante e mergulhar na água fervente. No final do cozimento é só retirar o bouquet e jogar fora.

GREMOLATA



Este molho italiano é tradicionalmente salpicado sobre pratos prontos, como ossobuco, antes de servir. A gremolata também vai muito bem com ovos mexidos e salmão, com frango ou vitela.

Ingredientes
1 xícara de folhas de salsa bem apertadas
1 dente de alho esmagado
casca ralada de 1 limão grande

Modo de Preparo
1. Picar muito bem a salsa.
2. Acrescentar o alho e amassar bem.
3. Misturar a casca do limão.
4. Usar imediatamente ou guardar na geladeira em recipiente fechado,  por algumas horas.

Dica da Zela: As ervas congeladas são melhores do que as secas, dependendo do uso pretendido. Prefiro utilizar ervas frescas, mas em muitos casos é útil saber como se faz para congelar ervas, principalmente se tiver que escolher entre a erva congelada e a seca.
Para congelar comece lavando as ervas. Espalhar em papel-toalha para secar. Dispor em cima de um bandeja forrada de filme plástico. Congelar, sem embrulhar, por cerca de 3 horas. Quando for usar, retirar as folhas do talo.  As ervas se conservam por até 6 meses.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Panquecas

Antes de os fornos se tornarem comuns, uma frigideira cozinhava uma mistura de farinha e água, produzindo um pão achatado parecido com um bolo feito na frigideira, que em inglês seria um "pan cake".
Hoje as panquecas podem ser finas e delicadas, sendo chamadas de crepes; ou macias e espessas. Ao fazer panquecas finas, a temperatura precisa ser ajustada de modo que a superfície fique firme antes que a base fique escura.
Com recheios doces, salgados, ou simplesmente cobertas com manteiga e com maple syrup, as panquecas nunca saem de moda.
Doces, salgadas, quentes ou geladas as panquecas vão bem em qualquer refeição, seja frio ou no calor. Com a mesma massa, mas com coberturas e recheios diferentes, o prato pode ser um complemento do café da manhã, a estrela da refeição ou mesmo uma deliciosa sobremesa. É por ser um prato fácil de preparar e extremamente versátil, que a panqueca costuma marcar presença nas mesas de diferentes países.
Seja lá qual for a origem da panqueca...italiana ou francesa, a receita em suas diversas formas ( dobrada, enrolada, aberta ou sobrepostas a outras ) é uma boa opção, principalmente para quem gosta de criar na hora de cozinhar.
Aqui vão as receitas das duas panquecas que mais gosto e que são as mais simples: panquecas finas e grossas.

PANQUECAS FINAS




Ingredientes
125 g de farinha de trigo
2 ovos grandes
20 g ( 1 colher de sopa ) de açúcar vanille ou açúcar aromatizado com baunilha ( opcional )
1 pitada de sal marinho
250 ml de leite frio
40 g ( 2 colheres de sopa ) de manteiga derretida

Modo de Preparo
1. Juntar todos o ingredientes em uma tigela e bater com um batedor manual até obter uma massa macia.


2. Cobrir e deixar na geladeira por 2h. A massa deve ter a consistência de um creme fino. Adicionar mais leite para diluir a massa, se necessário.
3. Aquecer uma frigideira antiaderente de fundo grosso para panquecas. Retirar do fogo, e com uma concha, despejar um pouco de massa na frigideira.


4. Movimentar a frigideira para que o fundo fique uniformemente coberto com a massa. Levar a frigideira ao fogo médio. Cozinhar por cerca de 45-60 segundos, ou até que as bordas comecem a dourar e a se retrair.


5. Soltar a panqueca da frigideira e virá-la para cozinhar o outro lado por 30-60 segundos.


6. Colocar em um prato. À medida em que as panquecas forem ficando prontas, empilhar uma sobre as outras e manter cobertas.
7. Servir com um fatia de limão siciliano e polvilhada com açúcar cristal ou demerara.

rendimento: 12 panquecas

PANQUECAS GROSSAS




Ingredientes
150 ml de leite
2 ovos grandes, mais 1 clara
40 g ( 2 colheres de sopa ) de manteiga derretida
20 g ( 1 colher de sopa ) de mel
20 g ( 1 colher de sopa ) de açúcar refinado
200 g de farinha de trigo, peneirada
14 g ( 2 colheres de chá ) de fermento em pó

Modo de Preparo
1. Juntar o leite, os ovos inteiros, a manteiga, o mel, o açúcar, a farinha e o fermento em pó numa tigela e bater até obter uma massa homogênea. Ao ser despejada de uma concha, a massa deve formar uma tira grossa e macia.
2. Cubrir a tigela e deixar descansar por 2 h na geladeira ou deixar uma noite na geladeira, se for fazer as panquecas para o café da manhã ou brunch.
3. Aquecer uma frigideira antiaderente de fundo grosso ou uma chapa até ficar quente. Para testar a temperatura da frigideira, despejar uma colher de chá da massa o centro. Após 1 minuto, a parte superior da massa deve estar cheia de pequenos buracos.


4. Com uma espátula, atirar a panqueca-teste para o ar. Ela deverá apresentar uma cor dourada no lado cozido. Se estiver escura ou queimada, diminuir o fogo e testar outra vez.
5. Quando obtiver a temperatura ideal, fazer as panquecas. Colocar uma concha, cerca de 60 g ( 4 colheres de sopa ), de massa na frigideira e inclinar para que a massa se espalhe pelo fundo. Após 1 minuto, a superfície deverá estar cheia de furinhos. Levantar a panqueca com o auxílio de uma espátula e atirar para cima, virando-a. Cozinhar o outro lado por mais 1 minuto.
6. Retirar a panqueca da frigideira e manter aquecida enquanto cozinha as outras.
7. Servir imediatamente empilhadas ( 5-6 panquequinhas ), regar com mel ou maple syrup e colocar em cima um cubo de manteiga.

rendimento: 12 panquecas

Café da Manhã e Feirinha Orgânica no Ponto Org



Amigos neste sábado estarei mais uma vez pilotando o Café da Manhã no Ponto Org das 8:00 às 13:00h...tudo feito com produtos orgânicos vendidos na Feirinha!!! Além da Feirinha Orgânica teremos artesanato com bijouterias da Ana Luz e exposição de fotos de Dimitrius Borja.
Espero vcs lá!! Bjs



Ponto Org
Rua Otávio Kelly, 231 - Icaraí
Niterói - RJ
tel: 55 21 2611-6859

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Guisado de Coelho com Purê de Abóbora


O coelho passou a fazer parte da dieta humana há mais de 2.000 anos. A França atualmente é o país que mais consome coelho no mundo.
Conta a História que os monges espanhóis foram os pioneiros a domesticar coelhos, durante a Idade Média. Eles retiravam os animais dos túneis cavados na terra e os abrigavam nos mosteiros. Dessa primeira forma de criação às instalações e tecnologias da cunicultura de hoje, o bichinho percorreu um longo caminho que redundou em novas raças, diversas variedades e numa capacidade espantosa de proliferação. Não foi só isso. Na culinária de vários países, a carne do coelho foi aproveitada para o preparo de uma diversidade de iguarias. Na França, onde é mais apreciada, o consumo per capita chega a oito animais por ano. Tanto que o país não consegue suprir sua demanda e importa animais da China.
No Brasil, o consumo ainda é muito pequeno, cerca de 120 gramas per capita/ano, Segundo a APCC - Associação Paulista dos Criadores de Coelhos, o baixo consumo se deve ao desconhecimento do produto, ao preço da carne, ainda alto justamente por conta do baixo consumo e, também, ao rótulo de produto exótico que acaba intimidando o consumidor.
Mas, vale a pena experimentar. A carne do coelho é macia, saborosa, tem mais proteínas que a do frango, boi, carneiro ou porco, e menos colesterol do que todas elas. Seu consumo é apropriado para a prevenção de doenças cardiovasculares. É também um alimento de fácil digestão, ideal para a alimentação de crianças, idosos e convalescentes.
O peso médio de um coelho varia entre 1,5 e 2 kg.
Você pode encontrar para comprar o coelho já cortado, mas acho interessante que saibam como se cortar um coelho caso comprem o bichinho inteiro.
Nesta receita escolhi o purê de abóbora, mas outros purês de legumes podem ser utilizados, sozinhos ou misturados, como o purê de brócolis, cenoura, cogumelos, etc.

Ingredientes

Para o coelho
1 coelho
40 g de manteiga
150 g de cogumelos de Paris
1 echalota ( cebola roxa )
1/4 de maço de cebolinha
20 ml de conhaque
150 ml de vinho branco seco
150 ml de  creme de leite fresco espesso
500 ml de caldo branco de frango engrossado ( receita do caldo abaixo )
1 buquê garni ( tomilho, louro, salsa e aipo, embrulhados em uma lâmina de alho-poró ou amarrados )
150 g de alho-poró ( parte branca ) para decoração
100 g de batatas vitelotte ( violeta ) para decoração
sal e pimenta-do-reino moída a gosto

Para o purê
800 g de abóbora
200 g de cenoura
300 g de batata
1 L de leite
1 pitada de noz-moscada
60 g de manteiga
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de Preparo
1. Cortar o coelho caso tenha comprado ele inteiro. Retirar a cabeça e separar os miúdos ( coração, fígado e pulmões ). Com um facão, seccionar as coxas na altura da bacia. Separar as duas coxas, eliminando a base da coluna ( cóccix ). Se as coxas forem bem carnudas, poderá dividi-las em dois pedaços. Cortar ao longo da base da caixa torácica, depois dividir a coluna vertebral ao meio, a fim de separar as duas patas dianteiras. Cortar o lombo em dois ou três pedaços, dependendo do tamanho. Aconselho que os talhos sejam firmes e precisos, a fim de evitar estilhaços de ossos na carne. O lombo pode ser desossado e depois recheado.


2. Em uma panela funda que possa ser levada ao forno, dourar os pedaços de coelho lentamente na manteiga.
3. Retirar e colocar sobre uma grade.
4. Fatiar e saltear os cogumelos. Acrescentar a echalota e a cebolinha picadas.
5. Flambar o conhaque ( colocar o conhaque numa concha, levar ao fogo e quando a chama acender, jogar na panela em que foi dourado o coelho ) e deglacear ao vinho branco( despejar um líquido frio sobre um recipiente de cozimento após retirar o excesso de gordura. Isso é feito para soltar e diluir os sucos que aderem ao fundo depois do cozimento ).
6. Acrescentar o creme de leite, o caldo branco e o buquê garni.
7. Recolocar os pedaços de coelho, cobrir e levar ao forno seco a 170°C durante 1 hora.
8. Retirar os pedaços. Passar o líquido do cozimento pelo chinois ou peneira fina e reduzir ao fogo até ganhar consistência mais grossa.
9. Temperar e recolocar os pedaços de coelho.
10. Descascar, lavar os legumes e cortar em cubos grandes.
11. Colocar os legumes em uma  panela com leite frio, um pouco de noz-moscada e cozinhar. Escorrer e bater no liquidificador.
12. Levar ao fogo brando e mexer sem parar. Juntar a manteiga e temperar.
13. Cortar o alho-poró em julienne ( corte em tirinhas bem finas, estreitas feitas com uma mandolina ou faca ). Fritar e salgar.
14. Cozinhar as batatas vitelotte com casca em água. Descascar e cortar em rodelas finas.
15. Servir em pratos rasos. Preencher sem encher ( um pouco menos que a metade ) com o purê uma forminha vasada de aro. No meio do purê colocar um pedaço de coelho. Regar com molho. Dispor sobre o coelho um punhado de fios de alho-poró e decorar com rodelas de batata vitelotte.

rendimento: 6 porções
tempo de preparo: 45 minutos
tempo de cocção: 1h10

Caldo Branco

Ingredientes ( para 1 litro )

200 g de ossos ( vitela, aves, caça, etc )
50 g de cenoura
50 g de cebola
50 g de alho-poró
30 g de aipo branco
1 buquê garni
2 cravos-da-índia
1,5 L de água

Modo de Preparo
1. Branquear os ossos triturados ( o mesmo que escaldar ou cozinhar um alimento em água fria para retirar o excesso de sal em carnes salgadas e secas ou amido em batatas, amolecer a casca de legumes secos, ou eliminar impurezas de carnes ). Lavar cuidadosamente.
2. Descascar, lavar e cortar em pedaços grandes os legumes.
3. Dispor os ossos em uma travessa e cubrir com água.
4. Acrescentar os legumes, o buquê garni e os cravos-da-índia. Deixar ferver.
5. Cozinhar sem cobrir retirando a espuma com uma escumadeira de vez em quando. O tempo de cocção depende da espessura dos ossos ( varia de 1 a 3 horas ).
6. Passar pelo chinois ou peneira fina, retirar o execsso de gordura da superfície e esfriar rapidamente.
7. Para engrossar fazer uma liga à base de molho roux ( 50 g de farinha de trigo e 50 g de manteiga ) ou de fécula de batata ( 50 g diluídas em água fria ).

Dica: Jamais tempere o caldo branco, pois ele pode ser reduzido, e assim concentrar o teor de sal.


Batata Vitelotte
Batata com uma cor violeta, tem uma pele escura, quase negra, e uma polpa azul-violeta matizada de branco. Tem o sabor delicado e também é conhecida como "Negresse ou Truffe de Chine".
É uma variedade de batata muito versátil, que pode ser consumida frita, cozida, em saladas ou purê.
É originária do Peru e da Bolívia e dizem ser uma mistura antiga de vários tipos de batatas peruanas.
Esta batata tem uma baixo rendimento na sua produção e por isso faz com que seja mais cara.


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Maçã Assada com Farofa de Canela e Sorvete de Creme


Ontem foi aniversário do meu bebê. Babi fez 12 anos e comemoramos em família. Cachorro-quente, pizza, pipoca, Pargo no Sal Grosso e Salada Verde. Pra fechar servimos de sobremesa uma receita de família: Maçã Assada com Farofa de Canela e Sorvete de Creme.
Simples de fazer, combinação perfeita de sabores!!!
Não sei bem de onde veio esta receita. Acho que foi minha tia que fez um dia e desde então  esta singela sobremesa é presença certa em qualquer festinha na casa dos Brum.

Ingredientes
4 maçãs Fuji
1 xícara de açúcar branco
1 a 2 colheres de sopa de manteiga
canela a gosto
1 limão
sorvete de creme

Modo de Preparo
1. Encher uma tigela com água e espremer o limão na água.
2. Descascar as maçãs e cortar em duas metades. Retirar sementes e cabos com cuidado para não destruir a polpa da fruta.
3. Cortar as maçãs em fatias de 0,5 cm no sentido do comprimento e deixá-las de molho na água com limão.
4. Misturar numa tigela o açúcar, a manteiga e a canela. Misturar até formar uma farofa. Colocar os ingredientes aos poucos até formar a farofa.
5. Cobrir o fundo de uma travessa refratária com fatias de maçã e polvilhar com a farofa. Repetir este processo até acabarem as fatias de maçã, finalizando com farofa.
6. Cobrir com papel alumínio e levar ao forno à 180° C por aproximadamente 15 a 20 minutos ou até as maçãs ficarem macias sem quebrarem.
7. Retirar do forno e servir ainda quente com sorvete de creme. Se sobrar, guarde na geladeira e antes de servir esquente a maçã no microondas por 20 segundos em potência máxima.

rendimento: 10 porções

Babi, eu, Teca ( irmã ) e mãe